Nosso amigo e parceiro Carlos Alberto Dória vai ministrar um curso imperdível em convênio com a Universidade Mackenzie! As inscrições já estão abertas e você só precisa clicar aqui para garantir sua participação.
Serão cinco cursos que buscarão o aprofundamento em história, sociologia e etnografia culinária; em regionalismos culinários; biodiversidade comestível; técnicas tradicionais na cozinha brasileira; além de dar orientação de leituras sobre culinária brasileira e, claro, o que não poderia faltar: degustações exemplificativas!
Descubra um pouco mais sobre cada um dos cursos aqui:
1. Construção de uma perspectiva histórica sobre a formação da culinária brasileira
O propósito do curso é proceder a uma revisão formação da culinária brasileira que incorpore os resultados de pesquisas mais recentes, permitindo “desconstruir” o entendimento baseado nas obras mais antigas, como de Camara Cascudo e Gilberto Freyre. O aluno será situado num quadro de referências modernas no qual se toma a culinária brasileira como se fosse um “romance de formação” ou uma necessidade a completar o discurso sobre a “formação do Brasil” a exemplo do que ocorre em outros níveis da cultura ao longo dos séculos 19 e 20 (literatura, música, pintura...).
2. Introdução à cartografia da culinária brasileira: história, espaços, produtos Trata-se de um esforço sistemático pioneiro para apresentar a culinária do país como um mosaico que não se explica através dos critérios arbitrários da divisão da culinária brasileira em estados e regiões (Norte, Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste). Visa lançar as bases para a criação de uma nova lógica de entendimento, relacionando diversos espaços do território brasileiro com sua literatura, história, formação étnica e culinária específica. Desse modo, pretende constituir um “mapa” que auxilie os pesquisadores na formulação correta das questões ligadas à formação e transformação da cozinha brasileira.
3. A cultura e a formação do gosto
Ainda hoje pouco se conhece sobre os vários mecanismos - simbólicos, fisiológicos, etc - relacionados com a formação do gosto. Por isso, o objetivo do curso é dar “chaves” introdutórias para o aluno compreender a moderna “arte da degustação” e o seu sentido cultural, a que são submetidos vários produtos comestíveis. Para tanto, parte de conceitos clássicos (o bom, o belo e o agradável) e do equacionamento da percepção dos sabores no século XIX (Brillat-Savarin) e avançar através da constituição de uma moderna teoria sobre o gosto multissensorial e como, a partir dela, se constrói uma nova lógica de produção alimentar (a gastronomia moderna).
4. O que Darwin ensina para cozinheiros e pesquisadores da biodiversidade?
O entendimento do funcionamento da natureza e suas leis é fundamental para todos que lidam com aspectos da realidade diretamente relacionados com ela e que queiram intervir nesses processos. Estratégias de sustentabilidade produtiva, de escolha ou melhoria de raças, de adoção de novas técnicas de cultivo - tudo isso depende de uma compreensão básica de como a natureza se constitui como sistema e como reage às intervenções humanas. O curso visa fornecer uma compreensão básica sobre a evolução e transformação do pensamento biológico de modo a habilitar o aluno a reconhecer nos seres vivos as utilidades alimentares para a espécie humana.
5. Metodologia de pesquisa culinária: do campo à cozinha
Objetiva habilitar o aluno a realizar pesquisas que redundem em melhor entendimento das ações que culminam na atividade de transformação dentro de uma cozinha. Considerando o cozinhar como um processo, visa apresentar instrumentos de conhecimento/apropriação dos seus vários momentos, passando pelas relações históricas de produção, relações sociais que enlaçam produtores e consumidores e a atividade de pesquisa culinária propriamente dita dentro da cozinha.
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